Psicólogo matou cantor por não aceitar relação da vítima com a ex-mulher, diz polícia



O psicólogo Arthur Vinícius Silva Lima, de 32 anos, que foi preso suspeito de matar o cantor e músico Bruno Duarte no Bosque dos Buritis, em Goiânia, cometeu o crime por não aceitar o relacionamento da vítima com sua ex-mulher, segundo a Polícia Civil. Um vídeo registrou o momento em que o suspeito fugia do local.

> “Ele confessou que realmente matou, mas alegou que foi em legítima defesa. Argumentou que o Bruno tinha um relacionamento com a ex-mulher dele e que isso mexeu muito com ele”, afirmou o delegado Vinícius Teles ao g1.



O suspeito foi preso em flagrante na segunda-feira (28), enquanto tentava fugir com a ajuda do pai, em Catalão, de acordo com a Polícia Militar.

Em nota, a defesa afirmou que Arthur estava “sendo agredido verbalmente e, em legítima defesa, utilizou um canivete para se defender de uma faca”. A advogada destacou ainda que não houve premeditação nem emboscada.

Arthur atuava como psicólogo no Instituto Federal de Goiás (IFG), câmpus Águas Lindas de Goiás. Já o cantor Bruno Duarte era estudante de música na mesma instituição, em Goiânia. Em nota, o IFG informou que aguarda notificação formal das autoridades policiais para “iniciar os procedimentos administrativos cabíveis”.

> “O IFG reitera a sua incessante defesa pela vida, pela não violência, e lamenta profundamente a morte prematura do nosso estudante, ao mesmo tempo em que se solidariza com a família e os amigos enlutados”, declarou a instituição.



Ao g1, o Conselho Regional de Psicologia da 9ª Região – Goiás informou que “todos os processos éticos tramitam em sigilo, sendo vedada a esta autarquia qualquer manifestação pública sobre eventual procedimento”.

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