Os antivacina na França atacam postos e ameaçam avanço da imunização

 




Protestos contra atestados do último sábado reuniram mais de 200 mil pessoas nas ruas da França, sendo cerca de 14 mil em Paris, onde houve confrontos com a polícia


🇫🇷 Apesar de quase 53% da população francesa já estar totalmente imunizada, alguns preferem não tomar a vacina contra a covid-19 e pagar centenas de euros para obter falsos atestados — ou até atacar postos de saúde e centros de testes.⁠

Recentemente, a polícia francesa desmantelou redes que falsificavam atestados de vacinação, vendidos entre €250 e €500 (cerca de R$ 1,5 mil e R$ 3,1 mil). ⁠

No país, o chamado "passe sanitário" é exigido em locais como cinemas e museus, e, a partir de 9 de agosto, será necessário também para ir a restaurantes, bares, hospitais (exceto emergências) e para realizar viagens de longa distância por trem ou avião.⁠

O país também também prevê a imunização obrigatória de profissionais de saúde, sob pena de proibição do exercício das atividades com suspensão de salário.⁠

No momento, a França atravessa a quarta onda de covid-19 por conta da variante delta, que representa 83% das contaminações. A média de novos casos diários saltou de menos de 2 mil no final de junho para mais de 21 mil atualmente.⁠


Ao mesmo tempo, os protestos contra o atestado de vacinação também vêm crescendo: estima-se que passeatas do último sábado tenham reunido mais de 200 mil pessoas ao redor da França.⁠

FONTE: BBC Brasil


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