A busca por testes para detecção da Covid-19 ocasionou a saturação do laboratório particular, contratado pela Prefeitura de Goiânia, para analisar as amostras. Para atender essa demanda, a administração firmou uma parceria de emergência com a Universidade Federal de Goiás (UFG) para a realização de mais testes. .
Nas últimas semanas, a média de testes enviados ao laboratório subiu de 50 para 250. A demanda refere-se a casos suspeitos com sintomas, sem necessidade de internação. Cerca de 600 análises se acumularam e ficaram retidas no laboratório, que ficou impedido de receber novas amostras.
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"Nessa última semana, nós temos resultados de mais de cinco dias que não foram liberados ainda. [O laboratório] informou a gente que eles não teriam condições de atender o município até o final de semana porque eles estão com grande demanda de exames ainda para liberar”, explica Yves Mauro Ternes, superintendente de Vigilância em Saúde da Secretária de Saúde Goiânia (SMS). .
A SMS firmou uma parceria de emergência com a UFG para fazer os exames, que receberá 100 amostras neste final de semana. Ternes explica que a universidade vai fazer uma colaboração emergencial para diminuir a quota de exames. "Então, para a gente não prejudicar o nosso atendimento à população, nós pedimos esse apoio para UFG, que gentilmente atendeu a nossa solicitação. Dessa forma, nós não vamos deixar de atender a demanda que está muito crescente no nosso município”, completa.
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De acordo com o superintendente, 3,5 mil exames já foram feitos com o laboratório particular, e outros 850 foram contratados, previstos para acabar na próxima semana. Um novo contrato já está sendo costurado.
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A SMS informou que o Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen) também atende a rede pública da capital, mas só faz exames de pacientes graves e internados.
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