Novo estudo da UFG estima colapso hospitalar em julho e 18 mil mortes por Covid-19 até setembro, em Goiás


Um novo estudo da Universidade Federal de Goiás (UFG) estima um colapso hospitalar em julho e 18 mil mortes por Covid-19 até setembro, em Goiás. Os números são baseados caso o isolamento social continue como está atualmente, em 36,89%. O estudo foi divulgado na manhã desta segunda-feira (29), em live com governador Ronaldo Caiado (DEM).

O estudo aponta que, caso o nível de isolamento social não aumente, serão necessários 2 mil leitos ao mesmo tempo, até o final de julho, levando a um colapso hospitalar. O secretário de saúde Ismael Alexandrino alertou que, nem nos maiores esforços, a criação desta quantidade de leitos seria possível.

Conforme último boletim epidemiológico, divulgado no domingo (28), Goiás tinha mais de 22 mil casos confirmados e 435 mortes. Na live desta manhã, Ismael Alexandrino lamentou mais nove mortes entre a noite de domingo e a manhã desta segunda-feira no Hospital de Campanha de Goiânia.

O G1 entrou em contato com a assessoria do HCamp para pedir um posicionamento sobre as mortes. O hospital informou que, por enquanto, vai divulgar apenas que, desses nove mortos, a maioria foi por coronavírus. A unidade não sabia estimar um número exato até as 11h31 desta segunda-feira.

Solução para reduzir os casos
Como solução para reverter essa quantidade de mortes, a UFG apresentou inicialmente uma proposta de lockdown por três meses. Para eles, essa medida salvaria em torno de 13,5 mil vidas.

Visto que esta medida não seria aceita pela população e prejudicaria drasticamente a economia, a universidade propôs uma outra estratégia, chamada 14 por 14, ou seja, o comércio ficaria fechado 14 dias diretos e, posteriormente, 14 dias em funcionamento, até setembro. A UFG estima que esta estratégia salvaria, em média, 9 mil vidas.

Via G1

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