A Polícia Civil do estado de Goiás, por meio do Grupo Antirroubo a Bancos/GAB e GT3 e a Polícia Militar, por meio do Batalhão de Operações Especiais/BOPE-CME, após compartilhamento de informações, tomou conhecimento que uma associação criminosa planejava roubos contra instituições financeiras na região norte do estado.
De imediato foram realizadas diversas diligências e, confirmada a possibilidade de assalto a agências bancárias localizadas na cidade de Crixás, foram acionados os grupos de Operações Especiais da Polícia Civil e Polícia Militar, quais sejam, GT3 e BOPE, especialistas em atuar nessas ocorrências de grande vulto, inclusive no desarme de explosivos.
Assim, as equipes do GAB, GT3 e BOPE se deslocaram para a cidade apontada e passaram a realizar o monitoramento para localizar os criminosos. Ocorre que os suspeitos, agindo na madrugada, colocaram em prática seu intento criminoso, conseguindo invadir e acionar artefatos explosivos em duas instituições financeiras da cidade, não logrando êxito, entretanto, em subtrair os valores.
Na fuga, os indivíduos foram encontrados pelas equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar, não obedecendo, contudo, os sinais de parada e rendição, e passaram a efetuar disparos de armas de fogo na direção das equipes. Diante da tentativa contra suas vidas, os policiais reagiram em legítima defesa e atingiram quatro suspeitos, os quais, após serem socorridos, vieram a óbito no Hospital Municipal de Crixás.
Dos indivíduos que participaram da empreitada criminosa, três eram moradores da cidade de Crixás e um residia na cidade de Goiânia e já possuíam passagens policiais por crimes patrimoniais, sendo que um deles havia sido preso no ano de 2018 suspeito de integrar associação criminosa que atuava em roubos a estabelecimentos bancários, em razão de armas de grosso calibre apreendidas naquela oportunidade.
Ao final da ocorrência, foram apreendidas 4 armas de fogo com os suspeitos, material explosivo, ferramentas para auxílio no arrombamento dos caixas eletrônicos e o veículo utilizado na ação criminosa.
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