Empresas e motoristas decidem parar o transporte coletivo de Goiânia a partir de terça, 24


Em reunião realizada neste domingo(22), na Companhia de Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC), representantes de empresas de ônibus de Goiânia, Redemob e representantes dos motoristas do sistema decidiram suspender a circulação dos veículos a partir de terça, 24. A excessão será o atendimento aos funcionários da saúde em linhas especiais para os hospitais.  19 motoristas foram afastados por suspeita de gripe.

As empresas de transporte coletivo alegaram que não têm ônibus suficientes para atender à determinação do governador Ronaldo Caiado (DEM) para que usuários trafeguem sentados e evitar o contágio pelo Coronavírus. Para atender à demanda equivalente à sexta, 20 (100 mil passageiros), seriam necessários 3.125 veículos. O sistema tem 1.285. Mesmo que a demanda reduza para 50 mil passageiros, a necessidade seria de 1.600 carros.
300 motoristas foram dispensados do trabalho, pois têm mais de 60 anos e são portadores de doenças crônicas.
A CMTC e as empresas tentaram contato com o governador Ronaldo  Caiado para relatar a situação e discutir a suspensão dos serviços, mas os pedidos não foram atendidos para o encontro.
“As empregas domésticas estão trabalhando. O usuário continua com o mesmo hábito de deslocamento no horário de pico. Na sexta, 16.800 idosos embarcaram no sistema. Por isso, foi tomada esta decisão”, explicou o presidente da CMTC, Benjamin Kennedy.
As empresas e a companhia articulam contatos com os hospitais para mapear a necessidade dos trabalhadores da saúde para o atendimento a eles em transporte especial

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