Ministério Público recebeu denúncia anônima de que o ex-governador Marconi Perillo recebia propina de R$ 500 mil em barras de ouro e que o pagamento era entregue na fazenda do político, em Pirenópolis. Defesa do político nega. _


O anônimo também acusa o ex-diretor Financeiro da estatal Robson Salazar de ser proprietário de uma casa em um condomínio de luxo, que não condiz com seus rendimentos.
Ele ainda delata o ex-governador Marconi Perillo. Segundo ele, o peessedebista seria beneficiário de metade das mesadas recebidas pelos ex-presidentes da Saneago, ou seja, por R$ 500 mil mensais. Segundo o relato, a propina era entregue em sua fazenda em Pirenópolis em barras de ouro.
O relato fez a promotora Villis Marra crer que Marconi, os ex-presidentes e demais, que somam cinco pessoas jurídicas e dez pessoas físicas, de serem parte de uma organização criminosa na Saneago. “Consta da representação fatos envolvendo a operação denominada de “Decantação”, conduzida pelo MPF, bem como consta suposto envolvimento de Desembargador [Nicodemos Borges], que possui foro por prerrogativa de função no STJ, de modo que, nesses pontos, a investigação deve ser conduzida por aquele órgão ministerial”, escreve Villis Marra.
Segundo a promotora, a investigação de Marconi deve ser encaminhada ao Ministério Público Federal, por ele ser alvo da Operação Cash Delivery, que apura suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
O Ministério Público de Goiás ficará responsável por investigar os supostos crimes em nível estadual por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Posicionamentos
Em contato do Jornal Opção, a defesa de Marconi disse que a história é mirabolante e não tem indícios de comprovação, porque nunca existiu. “É uma história que causa perplexidade, parece mais uma tentativa de tentar criar fatos, ainda que absurdos, para tentar resgatar uma linha mínima de acusação, já que até agora nada contra ele foi com seriedade levantado”, disse o advogado de defesa, Kakay.

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