Ex-governador denuncia que o não empréstimo da CELG em 2010 gerou prejuízo de mais de R$ 1 bilhão para a empresa, em 2011
Ex-governador denuncia que o não empréstimo da CELG em 2010 gerou prejuízo de mais de R$ 1 bilhão para a empresa, em 2011
(Foto: TJ-GO) |
Na entrevista concedida ao diretor de jornalismo Altair Tavares, Alcides declarou que a Celg foi entregue para o governo federal, o que para ele acarretou em um processo ruim para o Estado. “Ficamos calados, de agora em diante vamos responder tudo”, garante.
De acordo com o ex-governador, a assinatura da negociação foi fechada em Brasília com a presença do então Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, (PT) em 2010. Governo federal, governo estadual, Eletrobrás, Celg, Ministério de Minas e Energia, Ministério da Fazenda, e Secretaria do governo federal participaram das discussões.
“Há documentos que provam isso, assinadas e registradas em cartório. Além das assinaturas das partes envolvidas, há também o testemunho do Ministério Público, e do Presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, doutor Paulo Teles, à época Presidente deste poder, e que acompanhou passo a passo de tudo que aconteceu”, ressalta.
Sobre as declarações de um suposto uso indevido dos recursos do Estado, por parte de Alcides Rodrigues, para o pagamento de empreiteiras, o ex-governador revelou que Marconi Perillo é “extremamente mentiroso”, além de ser “megalomaníaco, arrogante e prepotente”.
A demora em reagir às acusações feitas, segundo o pepista, foi justificada pelo fato de nunca ter usado o poder de governador para perseguir alguém, mas adverte: “Tudo tem limite, aguentamos todo este tempo calados, de agora em diante, vamos responder tudo que ele disser, e se necessário até acrescentando alguma coisa em relação à sua pessoa”.
O ex-governador alegou que as contas públicas foram apresentadas e aprovadas por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sem ressalvas. Ao encerrar o governo, Alcides Rodrigues afirmou que havia verbas carimbadas que vinha do governo federal em parceria com o governo do Estado para pagamento de obras de infraestrutura rodoviária, além de ter deixado R$ 80 milhões para a gestão seguinte pagar em obras.
Fonte:http://www.portal730.com.br/
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