André Passos
Após cinco anos de espera, podem ser retomadas as obras das 820 moradias do Residencial João Paulo II, localizado na região norte de Goiânia, nas proximidades da BR-153, saída para Anápolis. Iniciado no segundo semestre de 2006, o projeto obteve recursos estaduais, através do programa Cheque Moradia para a construção de 330 unidades habitacionais na primeira etapa, em 2006 e 2007, mas ficou praticamente parado desde então.
Ontem, a Agência Goiana de Habitação (Agehab) e a Caixa Econômica Federal estiveram no local para se inteirar sobre a situação e tentar encontrar solução para a retomada das obras. O presidente da Agehab, Marcos Abrão Roriz, acredita que dentro de 30 dias já se tenha resultado. “Estamos estudando em qual programa e quais projetos de financiamento o residencial poderá ser encaixado”, diz.
A superintendente regional da CEF, Marise Fernandes, disse que “a Caixa tem o espírito público e a vontade social de ajudar a concluir o empreendimento”.
Segundo a presidente da Sociedade Habitacional Comunitária (SHC), entidade responsável pela obra e que reúne mais de 800 associados que ajudam na construção das casas em regime de mutirão, Maria Aparecida da Silveira, as famílias estão na expectativa de que as casas sejam liberadas até o final do ano.
O terreno, doado pelo Estado, possui área de dez alqueires destinados à construção das 330 casas de 40 metros quadrados, que já foram iniciadas. De acordo com o secretário da SHC, Pedro Bezerra da Cruz, apenas 144 cheques moradia de R$ 5 mil foram liberados de um total de 330 previstos na primeira etapa. Segundo Roriz, a conclusão do residencial é prioridade do governador Marconi Perillo.
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